ATIVIDADES REALIZADAS
O componente 1 - Implementação das Ações de Proteção e Gestão Territorial em 7 TIs do Sul do Amazonas, o mais representativo do projeto, foi subdividido em cinco atividades, que envolveram quatro TIs na bacia do Rio Purus (TI Boca do Acre, TI Apurinã Km 124 BR-317, TI Á
O componente 1 - Implementação das Ações de Proteção e Gestão Territorial em 7 TIs do Sul do Amazonas, o mais representativo do projeto, foi subdividido em cinco atividades, que envolveram quatro TIs na bacia do Rio Purus (TI Boca do Acre, TI Apurinã Km 124 BR-317, TI Água Preta/Inari e TI Caititu) e três na bacia do Rio Madeira (TI Jiahui, TI Nove de Janeiro e TI Ipixuna).
Foram apoiadas seis organizações indígenas: Associação do Povo Indígena Jiahui - APIJ, Organização do Povo Indígena Parintintin do Amazonas - OPIPAM e Associação do Povo Indígena Tenharin do Igarapé Preto - APITIPRE, calha do Madeira, e Federação das Organizações Indígenas do Médio Purus – FOCIMP, A Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi - OPIAJ e Organização dos Povos Indígenas Apurinã e Jamamadi de Boca Acre/Amazonas – OPIAJBAM, da calha do Rio Purus. Para promover o fortalecimento das organizações, dotando-as de autonomia e aumentando suas capacidades de promoverem processos de mudança necessários à resolução dos problemas socioambientais, as atividades incluíram as seguintes ações:
- Formação continuada para 30 gestores indígenas das 6 associações parceiras, nos temas: desenvolvimento organizacional, participação em espaços públicos socioambientais e metodologias participativas;
- Participação de dirigentes e quadros das associações indígenas em instâncias de governança da PNGATI;
- Realização de reuniões com as associações indígenas para planejamento, monitoramento e avaliação do projeto, tanto na modalidade presencial quanto na virtual;
- Aquisição de embarcações, computadores, instalação de geradores, antenas de satélites, infraestrutura para internet, GPS e Datashow;
- Realização de Curso de Formação de Aquaviários – CFAQ IIC/M, para que os indígenas adquirissem a carteira de habilitação;
- Aquisição de 79 celulares para as organizações e Agentes Ambientais Indígenas, além de webcam, nobreak, projetores, transformador e caixas de som; e
- Instalação de postes de energia elétrica, baterias e inversor solar.
Em relação ao controle e proteção territorial, as ações foram compostas de etapas de aprendizagem e mobilização, articulando a formação dos AAIs com o desenvolvimento de atividades práticas em suas comunidades visando a multiplicação de conhecimentos. Foram capacitados em Sistemas de Informações Geográficas – SIG e vigilância territorial 73 indígenas e realizadas 43 excursões de monitoramento territorial georreferenciadas, tendo sido as informações coletadas registradas nos aparelhos celulares disponibilizados aos AAIs capacitados pelo projeto. Dessa forma, eles puderam coletar dados in loco sobre alertas de desmatamento ou invasões e compartilhar análises de lideranças e demais comunitários sobre estratégias de proteção territorial desenvolvidas nas TIs beneficiárias. O objetivo dessas capacitações e excursões foi proporcionar maior autonomia dos povos no monitoramento da região. Foram realizados também intercâmbios, reunindo indígenas e assessores de campo do IEB para compartilhamento de experiências e construção da estratégia de proteção territorial.
Na gestão ambiental, recuperação de áreas degradadas e recursos hídricos, para valorizar e manter o patrimônio genético e a agrobiodiversidade existente na calha do rio Madeira e do Rio Purus, bem como incentivar a instalação de quintais agroflorestais de uso múltiplo, as ações contemplaram a formação continuada em gestão ambiental, com 3 módulos de formação de AAIs, sendo 2 presenciais e 1 virtual; a realização de feira de sementes florestais; a instalação e manutenção de 2 viveiros de mudas florestais e 2 banco de sementes nas TIs; e a realização de diversos mutirões agroflorestais. Foram elaborados materiais didáticos em formato audiovisual, bem como cartilhas voltadas ao público indígena, além de audiocast explicativos, que foram distribuídos pela própria comunidade compartilhando e explicando suas experiências em atividades produtivas.
No âmbito do manejo e uso sustentável dos recursos naturais, cabe destacar:
- Realização de um estudo do potencial da produção agroextrativista e duas pesquisas de mercado e de rotas de escoamento dessa produção;
- Realização de curso de adubação orgânica;
- Realização de 83 visitas de assistência técnica;
- Distribuição de kits de beneficiamento de artesanato;
- Construção de 41 barracões para armazenamento da castanha;
- Aquisição de 11 roçadeiras.
Para o monitoramento de avanço do desmatamento nas 7 TIs, as principais atividades realizadas foram: o monitoramento com registro dos dados coletados em banco de dados virtual, o que possibilitará o uso de tais informações para o acompanhamento e planejamento de ações no território; o apoio e capacitação de 6 associações indígenas mediante o fornecimento de formação e equipamentos necessários à produção de informações georreferenciadas sobre seus territórios; e a realização de 3 oficinas e 1 seminário em formato virtual.
A elaboração do PGTA da TI Igarapé Preto, componente 2, foi realizada com ampla participação e protagonismo dos Tenharin do Igarapé Preto. Para tanto, foram realizadas as seguintes atividades: oficina de sensibilização e mobilização para a elaboração do PGTA; oficina de pactuação e capacitação de pesquisadores indígenas; excursões de etnomapeamento e oficina de redação participativa; formação de 10 pesquisadores indígenas para atuarem como multiplicadores e
coleta de dados para o PGTA; e reuniões com lideranças indígenas para validação do documento e para entrega da publicação final.
- Aquisição de 79 celulares para as organizações e Agentes Ambientais Indígenas, além de webcam, nobreak, projetores, transformador e caixas de som; e
- Instalação de postes de energia elétrica, baterias e inversor solar.
Em relação ao controle e proteção territorial, as ações foram compostas de etapas de aprendizagem e mobilização, articulando a formação dos AAIs com o desenvolvimento de atividades práticas em suas comunidades visando a multiplicação de conhecimentos. Foram capacitados em Sistemas de Informações Geográficas – SIG e vigilância territorial 73 indígenas e realizadas 43 excursões de monitoramento territorial georreferenciadas, tendo sido as informações coletadas registradas nos aparelhos celulares disponibilizados aos AAIs capacitados pelo projeto. Dessa forma, eles puderam coletar dados in loco sobre alertas de desmatamento ou invasões e compartilhar análises de lideranças e demais comunitários sobre estratégias de proteção territorial desenvolvidas nas TIs beneficiárias. O objetivo dessas capacitações e excursões foi proporcionar maior autonomia dos povos no monitoramento da região. Foram realizados também intercâmbios, reunindo indígenas e assessores de campo do IEB para compartilhamento de experiências e construção da estratégia de proteção territorial.
Na gestão ambiental, recuperação de áreas degradadas e recursos hídricos, para valorizar e manter o patrimônio genético e a agrobiodiversidade existente na calha do rio Madeira e do Rio Purus, bem como incentivar a instalação de quintais agroflorestais de uso múltiplo, as ações contemplaram a formação continuada em gestão ambiental, com 3 módulos de formação de AAIs, sendo 2 presenciais e 1 virtual; a realização de feira de sementes florestais; a instalação e manutenção de 2 viveiros de mudas florestais e 2 banco de sementes nas TIs; e a realização de diversos mutirões agroflorestais. Foram elaborados materiais didáticos em formato audiovisual, bem como cartilhas voltadas ao público indígena, além de audiocast explicativos, que foram distribuídos pela própria comunidade compartilhando e explicando suas experiências em atividades produtivas.
No âmbito do manejo e uso sustentável dos recursos naturais, cabe destacar:
- Realização de um estudo do potencial da produção agroextrativista e duas pesquisas de mercado e de rotas de escoamento dessa produção;
- Realização de curso de adubação orgânica;
- Realização de 83 visitas de assistência técnica;
- Distribuição de kits de beneficiamento de artesanato;
- Construção de 41 barracões para armazenamento da castanha;
- Aquisição de 11 roçadeiras.
Para o monitoramento de avanço do desmatamento nas 7 TIs, as principais atividades realizadas foram: o monitoramento com registro dos dados coletados em banco de dados virtual, o que possibilitará o uso de tais informações para o acompanhamento e planejamento de ações no território; o apoio e capacitação de 6 associações indígenas mediante o fornecimento de formação e equipamentos necessários à produção de informações georreferenciadas sobre seus territórios; e a realização de 3 oficinas e 1 seminário em formato virtual.
A elaboração do PGTA da TI Igarapé Preto, componente 2, foi realizada com ampla participação e protagonismo dos Tenharin do Igarapé Preto. Para tanto, foram realizadas as seguintes atividades: oficina de sensibilização e mobilização para a elaboração do PGTA; oficina de pactuação e capacitação de pesquisadores indígenas; excursões de etnomapeamento e oficina de redação participativa; formação de 10 pesquisadores indígenas para atuarem como multiplicadores e coleta de dados para o PGTA; e reuniões com lideranças indígenas para validação do documento e para entrega da publicação final.